Biografia

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O Rock sem rótulos da Profusão Sonora

A banda hoje formada por Márcio Dias (Vocal), Big “Felipe Feijó” (Baixo), Iran Ferreira (Guitarra) e Alex Gomes (Bateria), surgiu na Baixada Fluminense, quando os cunhados Tiago Ferreira e Tiago Carvalho se juntaram aos amigos Thiago Lima e Diogo Soares, para tocar rock com influências dos mais variados sons.

O repertório, num passe de mágica, ia de “Estúpido cupido” à “Ela roubou meu caminhão”, passando por “Charlie Brown Jr”, “O Rappa”, “Skank”, “Ultraje a Rigor”, “Raimundos”, “Legião Urbana” e todos os ícones do Rock brasileiro.

“Um dia, nos idos de 2004, fui visitar minha avó Alice, quando ouvi as músicas do KNO₃, minha antiga banda de punk rock, rolando ao vivo no fundo do quintal. Invadi o ensaio e me auto convidei para assumir o microfone daquele projeto musical de nome impronunciável, conta Márcio, fazendo suspense quanto ao nome pregresso do Grupo.

Após um período em que a banda mudava de nome toda semana, o então baterista Diogo Soares, surge com o nome “PROFUSÃO SONORA”, e quando ele explicou que “Profusão” significava “variedade”, “pluralidade”, “exuberância”, os demais integrantes não tiveram dúvidas, era esse o recado que queriam passar.

Com covers do rock brasil e autorais de Márcio, Tiago Ferreira e Tiago Carvalho, a Profusão Sonora vai até o bairro da Penha no Rio de Janeiro fazer seu primeiro show e é muito bem recebida pelo público.

Anderson Ferreira, primo do Diogo, viu a apresentação e só sossegou depois que acrescentou seus arranjos psicodélicos de teclados, teremim e outros instrumentos pitorescos ao som da Banda. Thiago Lima, fez mais um show com a Profusão Sonora e saiu para se dedicar ao estudo do direito. Com isso, uma vaga de guitarrista ficou livre para Diego Araújo, que sempre ia aos ensaios com seu tio Márcio, o vocalista da banda e por isso já sabia tocar o repertório na íntegra.

Após seis anos de existência, passando por festivais, tributos e tocando em palcos tradicionais da cena independente carioca, Tiago Ferreira e Diogo Soares decidem deixar a banda para se dedicarem a outros projetos.

Algum tempo depois, Tiago Carvalho e Anderson Ferreira também saíram da banda, pois ambos se mudaram do Rio de Janeiro.

Mesmo com todas as dificuldades, a Profusão Sonora nunca parou. Tocaram na Barra da Tijuca, participaram de vários eventos, como um um Tributo à Legião Urbana em 2007 no Sesc do Engenho de Dentro, fizeram shows na Lona Cultural de Bangu e no Teatro Ziembinski. Foi nessa época que começaram a compor um álbum para posterior gravação.

Uma das apresentações mais incomuns da banda, foi a participação em um evento beneficente, em um manicômio. Márcio conta que foi no susto, nem sabiam o que estava acontecendo, mas tocaram e foram bem recepcionados.

Em 2006 emplacou duas músicas no bloco dedicado a bandas novas do programa Machine Head da Rádio Tribuna FM de Petrópolis. Em 2007 teve a primeira aparição na TV, quando um Avatar do Márcio (vocalista) anunciou o lançamento do site oficial da banda.

As músicas “Ajoelhou tem que Rezar”, “Forte Demais”, “Filhos da Miséria” e “Nunca Mais” já foram veiculadas nas Rádio Tribuna FM de Petrópolis e na 95.1 FM de Santa Catarina.

Programas de WebRadio, como Independência ou Morte e Estrada 55 também já dedicaram espaços de sua programação ao som da Profusão Sonora.

Em 2010 foi a vez do Clipe de “Nunca Mais” estrear na telinha, ficando na grade de programação do “O Novo Bando”, do Canal 6 da Net Rio, durante meses.

Em Novembro de 2017, A Banda Fez o lançamento do Single “Repressão à Liberdade” no Programa Lado 2 da Rádio Roquette 94.1 FM do Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, construíram um estúdio e estão finalmente gravando o álbum durante a pandemia.

Seu single mais recente, “Insanidade”, está sendo reproduzido em rádios e webradios por todo Brasil e até mesmo em outro países da américa latina, como Argentina, Chile e México.